A primeira mulher a competir na categoria foi a italiana Maria Teresa de Filippis, entre 1958 e 1959, nas equipes Maserati e Behra-Porsche. Na curta passagem da italiana pela F1, ela tentou classificação para cinco grandes prêmios mas só conseguiu marcar tempo para largar em três deles.
Lella Lombardi, também italiana, participou de 17 corridas e largou em 12. Nos dois anos que correu na F1, entre 1974 e 1976, ela foi a única mulher a pontuar na categoria, no GP da Inglaterra, no ano de sua estréia. Ela terminou a corrida na sexta posição, mas a prova foi interrompida antes da metade do número de voltas e ela recebeu apenas meio ponto. Dois anos depois, os espectadores da F1 viram o primeiro Grande Prêmio com duas mulheres no grid de largada, com Lella Lombardi e a piloto inglesa Divina Galica.
Na década de 1980, a sul-africana Desiré Wilson pilotou o carro da Williams em uma corrida e em 1992, mais uma italiana, Giovanna Amati esteve em três corridas pela equipe Brabham.
A história feminina em corridas de F1 é bastante curta e quase sempre em equipes pequenas. Nos últimos 20 anos, outras mulheres chegaram a testar carros da categoria como: a inglesa Katherine Legge, na Minardi, em 2005, e a americana Sarah Fisher, que guiou uma Mc Laren em 2002, depois dos treinos livres de sexta-feira, em Indianápolis, no Grande Prêmio dos Estados Unidos.
Maria Teresa Fillippis - Primeira mulher a correr na F1, em 1958
Lella Lombardi - Única mulher a pontuar na categoria, em 1974
Giovanna Amati - Última mulher a pilotar um F1, em 1992
Por: Adalton dos Anjos
