A chuva que assola o Rio de Janeiro desde a noite de segunda-feira (5), a pior dos últimos 40 anos na capital carioca, provocou, até o momento, 98 mortes e inúmeros estragos. Aeroportos com funcionamento comprometido, deslizamentos de terra e desabamentos assustam as pessoas, que se encontram ilhadas em suas casas devido aos alagamentos.
Imersos no caos em que se transformou a cidade, cujo nível da água em alguns lugares atingiu o teto das casas, a falta de estrutura do Estado do Rio de Janeiro e de sua capital, que sediará as olimpíadas de 2016, é latente. Segundo a Defesa Civil, 200 pessoas foram resgatadas na cidade do Rio de Janeiro, ocorreram 140 deslizamentos e 26 desabamentos. O Corpo de Bombeiros registrou 365 atendimentos e 89 feridos. 87 carros foram removidos pela Secretaria de Ordem Pública (Seop) após terem sido abandonados pelos motoristas devido à força da água.
A prefeitura suspendeu as aulas na rede municipal de ensino e pediu o cancelamento das aulas na rede particular. O aeroporto Santos Dumont, na capital carioca, foi fechado. Terminais de trem pararam de funcionar. Bairros ficaram sem energia elétrica e pedras atingiram casas após rolarem de barrancos.
Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, pediu para a população não sair de casa até que a situação seja normalizada.
Especialistas em meteorologia sugerem como causas do temporal a alta umidade atmosférica, o forte calor deste início de ano e a chegada de uma frente fria, que serviu de estopim para a calamidade.
*Informações do site G1 e do A Tarde On Line
